O evento Fiber Connect Latam reuniu especialistas da América Latina para compartilhar conhecimentos sobre o mercado de fibra ótica. O conselheiro da ABRINT, Luis Roberto, participou do debate sobre a importância dos ISPs para conectar as áreas remotas. Participaram também: Carlos Arguimbau Romo, CEO do IENTC Telecomunicaciones, Carlos Eduardo Sedeh, CEO do Megatelecom e Katherin Miño Sánchez, General Manager do Puntonet.
O conselheiro Luis Roberto, apresentou o mercado de provedores de internet no Brasil, que surgiu com os serviços de conexão via rádio, satélite e cabo, mas foi com a fibra ótica, a principal tecnologia a alavancar o negócio dos provedores. Atualmente a fibra está presente na maioria das localidades do Brasil e permite que as PPPs forneçam conexão de alta velocidade. “Nosso País é continental e cada região possui suas particularidades. O provedor tem a atuação regional e têm maior capilaridade nas áreas remotas, consegue se adequar as necessidades do cliente como um serviço “gourmetizado”. O provedor visualiza a oportunidade onde os grandes players não querem operar”, disse Luis.
Carlos Eduardo, CEO da Megatelecom, expôs que os provedores se expandiram para as áreas remotas, levando fibra para mais de 4 mil municípios sem nenhum apoio financeiro. Com a pandemia, a digitalização no país foi acelerada gerando novos hábitos e mais necessidade de serviços virtuais com alta capacidade de tráfego de dados. Os provedores rapidamente expandiram suas infraestruturas e se adequaram as novas necessidades, garantido conectividade para milhões de brasileiros.
Redes Neutras
Eduardo ressaltou que, no Brasil, existem as operadoras neutras, mas, em verdade, não há garantia de neutralidade. Sinalizou ainda a importância de isonomia nos preços e no atendimento do serviço para haver interesse do mercado.
O conselheiro Roberto, por sua vez, pontuou que as redes neutras poderão ser uma maneira de diminuir o uso do compartilhamento de postes.