Nesta quinta-feira (05), a Abrint participou do IX Fórum Fortaleza 2025, organizado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Representando a Associação, o conselheiro Wardner Maia integrou o painel sobre a faixa de 6 GHz e o Wi-Fi 7, comentando o caminho adotado pela regulação brasileira sobre o tema.
Segundo Maia, o Brasil apresentou posicionamentos distintos ao longo do tempo em relação à faixa de 6 GHz. Em 2021, a Anatel destinou integralmente a faixa ao Wi-Fi, decisão considerada encerrada à época pelo presidente da Agência, Carlos Baigorri. No entanto, após deliberação na União Internacional de Telecomunicações (UIT), a Anatel retomou o debate, culminando na aprovação, em dezembro de 2024, da destinação parcial da faixa para as telecomunicações móveis.
Apesar desse movimento, Maia destacou que a Abrint, juntamente com outras associações, está atuando para demonstrar a importância da manutenção da faixa destinada ao Wi-Fi, alertando que mudanças podem comprometer a qualidade atual da internet.
Na ocasião, ele também apresentou a proposta da Abrint levada nesta semana ao Comitê Consultivo Permanente II da Comissão Interamericana de Telecomunicações (CITEL/OEA). A proposta defende o acesso imediato ao Wi-Fi na banda inferior de 6 GHz, uso indoor com baixa potência em toda a faixa, reserva técnica para o IMT com coexistência Wi-Fi, uso secundário em áreas sem IMT ativo e revisões bianuais baseadas em evidências.