Na última terça-feira, dia 28 de janeiro, aconteceu o Seminário Internacional de Inteligência Artificial e Mudança Climática. A Abrint esteve presente no evento que reuniu especialistas, representantes do setor privado, acadêmicos, formuladores de políticas públicas e autoridades para discutir como a tecnologia pode ser uma aliada no enfrentamento das mudanças climáticas e para o “Bem de Todos”.
Promovido pelo Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Fundação Alexandre de Gusmão, o seminário contou com a presença de figuras importantes representando o governo, como Luciana Santos, Mauro Vieira e Marina Silva (Ministério do Meio Ambiente), além de servidores técnicos de seus respectivos ministérios.
Durante o evento, foram debatidos desafios relacionados ao uso da Inteligência Artificial (IA), como o alto gasto energético associado à tecnologia. Entretanto, também foram exploradas soluções para minimizar esses impactos, bem como maneiras de aproveitar o potencial da IA para enfrentar outros desafios sociais e ambientais.
O seminário também abordou questões relacionadas à infraestrutura de data centers, tecnologia essa que é extremamente relevante para o desenvolvimento da IA, já que é onde ela estaria de maneira “física”. Contudo, essa tecnologia tem avançado para se tornar cada vez mais eficiente em termos de energia, os convidados ressaltaram que o Brasil possui uma vantagem competitiva global devido à sua matriz energética limpa. Por conta disso, a demanda por data centers tem crescido em todo o planeta, ganhando relevância a cada ano e sendo acompanhada por investimentos públicos e privados cada vez maiores.
Na oportunidade, diversos dos painelistas confirmaram que a IA tem uma relevância fundamental para assuntos essenciais como eletricidade, previsão do tempo, construção de cidades inteligentes, transporte e adaptação da sociedade às mudanças e catástrofes climáticas.
No mais, o evento reforçou a visão de que toda essa tecnologia pode ser utilizada de forma sustentável e ética, além de ser um divisor de águas no enfrentamento dos recentes exemplos de desastres climáticos nacionais e internacionais, potencializando a construção de um futuro mais justo, seguro e equilibrado para todos.