Na continuidade dos painéis que tiveram o FUST como protagonista, os representantes de instituições financeiras parceiras do BNDES apresentaram suas estratégias e produtos para operacionalizar as linhas de crédito do fundo para os provedores de internet. A seguir o detalhamento de suas abordagens.
O representante do ABC Brasil, banco ligado a uma instituição financeira do Bahrein, destacou a estrutura que o banco montou para atender a demanda, com uma equipe comercial para trabalhar exclusivamente com o FUST. Ao todo, já existem 56 clientes ativos relacionados ao crédito do fundo e novos PPPs estão sendo prospectados.
Já o representante BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), que participou online, apresentou a atuação da instituição localizada na região Sul e que tem como foco esta região, cujo foco extrapola o crédito ao ser um braço de políticas públicas e fomento regional.
Tratando o FUST como uma das principais linhas de operação, o banco trabalha de forma direta em projetos acima do ticket de R$ 1 milhão e indireta com ticket abaixo por meio das cooperativas de crédito parceiras. No balanço do momento, a instituição contabiliza algo entre 15 e 20 operações já realizadas no fundo, com outras 5 a 10 operações com o fundo, acima de R$ 5 milhões, em análise. Entre os programas de fomento para a região, o banco possui um específico para a área de telecomunicações.
Com foco e incentivo regional semelhante, o BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), pretende trabalhar no público-alvo da instituição no segmento de provedores, no qual atua há 3 anos: empresas com receita operacional bruta acima de R$ 16 milhões até o limite de R$ 300 milhões, com ênfase na garantia do FGI PEAC e FGI que chega aos 80% do valor.
O representante do Bradesco se apoia na capilaridade do atendimento do banco como diferencial. E todas as agências e seus gerentes com acesso à área que opera com o FUST para rodar com as modalidades do fundo. Outra aposta é na parceria com as associações para extrapolar o próprio crédito do FUST.
Igualmente online, a executiva do Itaú descreveu uma estratégia muito semelhante à do Bradesco, bem como a do Santander, que neste caso ainda se encontra em finalização dos protocolos para início da oferta dos clientes.
Ao final, o executivo Ricardo Rivera, do BNDES, presente em outros painéis sobre o tema do FUST, reforçou a importância da parceria com os bancos para o alcance dos pequenos provedores em todas as regiões do País. “Estamos otimistas com a rede de instituições que temos hoje”, explicou.