O Brasil precisa aprovar o Marco Civil da Internet no Congresso Nacional para garantir a segurança dos usuários da internet no país. Basílio Perez, presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT), observa que, por questões comerciais, as grandes operadoras e provedores de serviços estrangeiros optam por fazer o tráfego e armazenamento de dados fora do Brasil, sujeitando-se dessa forma a legislações de outros países.
“Os operadores regionais por sua vez, usam os Pontos de Troca de Tráfego (PTTs), instalados em várias cidades brasileiras e sujeitos à legislação brasileira”, afirma. Ele explica que, desta forma, as informações dos usuários têm mais segurança do que quando trafegam por rotas fora do país.
A ABRINT defende que o Marco Civil garanta a neutralidade de rede e a proteção da privacidade dos usuários. “Este episódio de vazamento de informações demonstra que a operação regional é mais segura do que a massificada e que podemos colaborar tanto na disseminação da internet no país quanto na garantia da soberania nacional”, observa Basílio.