A presença feminina no mercado de trabalho é crescente e as mulheres têm demonstrado competência e alto desempenho. No segmento de Telecom, essa realidade se confirma, ainda que haja uma predominância de atuação masculina.
A Abrint valoriza a integração dos diferentes perfis profissionais e atribui extrema importância à necessidade de continuar abrindo espaço para a atuação das mulheres. Dentro dessa premissa, foi constituída e criada desde 2016 a câmara “Abrint Mulher”, cuja missão é engajar as mulheres no mercado de Telecom por meio de estratégias empresariais, alinhadas ao ODS n.º 5 – que se refere à Igualdade de Gênero e ao empoderamento das mulheres.
Por meio desta iniciativa, a Câmara “Abrint Mulher” busca mostrar aos associados o que eles podem fazer, alinhando estratégia e operação com princípios universais de promoção da igualdade de gênero na empregabilidade.
A Abrint conta com mulheres em funções dentro dos diversos setores da Associação, como, por exemplo, no conselho de administração, onde há três conselheiras. Uma delas é a Conselheira Stella Maris Medeiros, que atua há 20 anos no mercado de telecomunicações. Sobre a necessidade de ampliar a participação de mulheres no mercado e ter políticas que reforcem a empregabilidade igualitária, Stella diz:
“Para reduzir a distância que separa homens e mulheres no ambiente corporativo, precisamos valorizar a responsabilidade social nas relações humanas das organizações, estabelecendo liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero. Tratar homens e mulheres de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos, garantindo a saúde, a segurança e o bem-estar de todos e todas que trabalham, promovendo a educação, a formação e o desenvolvimento profissional das mulheres, mensurando seus resultados, publicando os progressos obtidos por elas. Só assim acreditamos que alcançaremos mais igualdade de gênero no segmento de Telecom.
A Câmara Abrint Mulher tem como objetivo engajar e fortalecer as ideias e opiniões das mulheres que têm atuação no mercado dos provedores regionais, na qual muitas vezes têm papel relevante na gestão das empresas, porém sente-se distante na formulação das políticas públicas governamentais do mercado das telecomunicações.
Dentro da Câmara “Abrint Mulher” estimulamos as melhores práticas de gestão, envolvendo gerenciamento de pessoal, gestão compartilhada, modernização da administração, capacitação técnica, fomentando a expansão dos negócios das associadas da entidade.
Estamos em constante busca, levantando ainda mais a participação das mulheres, definindo uma agenda de trabalho que começa pela mobilização das associadas da Abrint, envolvendo-as na definição de projetos e na gestão de pessoas em ambiente colaborativo no mercado de Telecom.
Como reflexão, aqui afirmo que a liderança feminina luta por seus direitos há décadas. Por mais que sejam aceitas em alguns cargos, os quais são denominadas “funções para mulheres”, o principal desafio encontrado é o preconceito. Hoje, as mulheres, de modo geral, lutam por mais igualdade entre homens e mulheres, além da constante busca por RESPEITO quando consideramos um contexto que envolve uma líder mulher. Pois, ainda vemos e vivemos em uma sociedade extremamente machista, onde apenas o homem tem poder de falar e detém a verdade, enquanto a mulher, a maioria das vezes, é deixada de lado nas tomadas de decisões. Do outro lado, temos organizações que investem em mulheres, principalmente para cargos de gestão, já que elas contam com pontos fortes como a flexibilização, colaboração e alto desempenho.
Como mensagem, diria que não se cansem de lutar por sua posição, este direito é legítimo e cabe a cada uma que se propõe a atuar no mercado das corporações fazendo a diferença, e na Câmara Abrint Mulher, encontramos este apoio. Costumo falar que na essência somos iguais e nas diferenças nos respeitamos.”